O escritor que é voz de topo
da literatura da guerra colonial,
em Loulé, dia 10 (quinta) 21:30
em Loulé, dia 10 (quinta) 21:30
João de Melo, escritor de topo e referência da literatura da guerra colonial, está em Loulé, quinta-feira, pelas 21:30, para o seu “discurso direto” no Auditório da Biblioteca Sophia. O escritor é apresentado pela Dr.ª Ana Bela Conceição, professora da Escola Laura Ayres, que modera também o debate que se segue à intervenção do escritor.
Largamente premiado e traduzido, João de Melo é nome grande da geração literária portuguesa que irrompeu após o 25 de Abril, deixando marca logo em 1977, com o romance A Memória de Ver Matar e Morrer , memória de guerra que em posterior reedição, em 1984, receberia o título Autópsia de Um Mar de Ruínas. Esta obra, que sinaliza a dramática experiência portuguesa em África, é indissociável da recolha antológica de 1988, Os Anos da Guerra – 1951-1975. Os Portugueses em África. Crónica, Ficção e História”, que colocou João de Melo na galeria dos autores nacionais de referência.

João de Melo segue-se a Pepetela e Carlos Vale Ferraz, quando estão anunciadas as próximas vindas a Loulé (com sessões repartidas entre a Biblioteca Sophia e Escolas ou Associações) até final do ano, de Raquel Varela, Manuel Alegre, José Manuel Mendes, Mário de Carvalho, Lídia Jorge, Inês Pedrosa Gastão Cruz e Luís Castro Mendes entre outros. O programa “Discursos Diretos” da Biblioteca Municipal de Loulé insere-se nas iniciativas levadas a cabo pela Comissão Concelhia para as Comemorações dos 40 Anos do 25 de Abril.
Ainda no âmbito desse programa, João de Melo, na mesmo dia 19, pelas 15:00, desloca-se ao Pólo da Biblioteca em Quarteira, para conversa em tertúlia livre.
Ainda no âmbito desse programa, João de Melo, na mesmo dia 19, pelas 15:00, desloca-se ao Pólo da Biblioteca em Quarteira, para conversa em tertúlia livre.
Refira-se que João de Melo foi por largos anos conselheiro cultural da Embaixada de Portugal em Madrid, quando da abandonada política externa cultural portuguesa que visou colocar nomes maiores da Cultura em capitais-chave (Eduardo Prado Coelho e Nuno Júdice em Paris, Eduardo Lourenço em Roma, por exemplo).
Como vem sendo habitual, João de Melo, no final da sessão na Biblioteca Sophia, autografa obras suas que estão em banca à disposição dos interessados.