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Os responsáveis pelos cinco jornais online e uma edição electrónica informativa que servem o Algarve encontram-se em Loulé, no Ateneu, na próxima sexta-feira (21:00), num debate moderado por Fábio Nobre, sobre o desafio do presente que é precisamente o dos jornais online. Vamos saber, de fonte direta, o que pensam, as dificuldades que encontram, os problemas que se lhes colocam. A confiar-se nos dados, o Algarve tem atualmente 451 mil residentes, dos quais 375 mil e pouco mais são eleitores (destes, 368.219 são eleitores nacionais, 5.003 são eleitores de países da UE e 2.034 de outros países fora da UE). Foi a região do país que mais cresceu em população no último decénio. E se há eleitores também deveria haver leitores - leitores de jornais online, de jornais impressos, por aí fora. Paradoxalmente, o número de leitores, os quais são o suporte dos jornais qualquer que seja o seu suporte, não é suficiente para as empresas jornalísticas respirarem de alívio. Antes pelo contrário. O problema não é o de haver jornais a mais, é o de haver leitores a menos. Por certo, o número de leitores dos jornais online (lá chegaremos a um debate sobre os jornais impressos, os quais no seu conjunto são a bitola infalível do índice de cultura comunicacional de qualquer aldeia, cidade, região e país) esse número estará crescer - é o desafio do presente. Sentarmo-nos numa sala para, frente a frente e olhos nos olhos, formularmos o problema e identificarmos o problema, é o primeiro passo e um bom grande passo. Os responsáveis pelos jornais online que temos, aceitaram (todos) o debate sobre como sair da encruzilhada de tanto eleitor para tão pouco leitor.
