António Branco questionará o facto de uma leitura atenta da Declaração Universal revelar que, à luz dos tempos em que vivemos, pode ser encarado como «perigosamente revolucionário», dada a veemência com que nela são proclamados direitos que não só, ao longo das já seis décadas em que está em vigor, nunca foram generalizados a todos os povos, incluindo os europeus, como atualmente estão em franca deterioração na maior parte dos países europeus, com efeitos mais devastadores nos países intervencionados, como Portugal. Isto e muito mais.
António Branco, Reitor da Universidade do Algarve desde 18 de dezembro de 2013, é professor com agregação em Comunicação, Cultura e Artes pela Universidade do Algarve (2012) e onde também se doutorou em Literatura Portuguesa Medieval (1999), depois da licenciatura (1989) e mestrado (1993) em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Antes do seu rápido a ascendente curriculum académico, recebeu formação teatral em contexto profissional no teatro do Mundo (Lisboa) orientado por Manuela de Freitas e Jean-Pierre Tailhade. Desempenhou vários diretivos na academia algarvia, entre os quais diretor da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais e diretor da Biblioteca e do Arquivo Central da UAlg. Nasceu em Malangue (Angola) em 1962, e é docente da Universidade do Algarve desde 1991, e como Reitor da principal instituição de ensino da Região introduziu nova dinâmica de aproximação da universidade à Sociedade e de diálogo com decisores regionais, locais e agentes das mais diversas áreas relevantes para o desenvolvimento do Algarve. O seu discurso de posse como Reitor da UALG rapidamente foi aceite e reconhecido como um marco dessa aproximação e diálogo, tendo sido editado pela Câmara Municipal de Loulé.
