A Comissão Concelhia vai convidar todas as Escolas e
Agrupamentos Escolares dos concelhos contíguos a Loulé (Faro, São Brás de
Alportel, Silves, Albufeira, Tavira, Alcoutim e Almodôvar), e organizarem visitas guiadas à Exposição
Símbolos e Documentos de Abril, patente até final de setembro. Por alguns,
bastantes anos a exposição poderá ser repetível, mas entrar sob o poema lapidar
de Nuno Júdice, é irrepetível.
Temos brio (não orgulho, muito menos vaidade), temos brio em
afirmar que a Exposição Símbolos e Documentos de Abril, no Convento de Santo
António, honra o País, tem dignidade nacional. Pela primeira vez, estão à vista
de todos, documentos da Revolução até agora fechados em gavetas e caixas de
arquivo. Estão aos olhos de todos, símbolos marcantes da História. Nada, nada
do que é nacional não começa sem ser local, seja esse local Porto, Coimbra ou
Lisboa. Desta vez, e por agora, esse local é Loulé. Visitem o local. Deixem-se
fotografar junto à espada de Salgueiro Maia, ao lado do blusão que Otelo vestiu
no Posto de Comando, a observar o aparelho de transmissões que serviu ao
general Garcia dos Santos, a apontar o dedo para o boné que o contra-almirante
Martins Guerreiro usou há 40 anos, ou perto da Chaimite autêntica do Carmo,
olhando para os documentos originais do Plano Operacional, entre dezenas. É permitido
fotografar, é permitido filmar, é permitido permitir.